21 04
2025
Author: ITDS
Autora: Claire Trinh – Directora de Nearshoring com mais de 10 anos de experiência no sector tecnológico, dos quais 7 em desenvolvimento de software e engenharia tecnológica, e 8 nos sectores bancário e financeiro. Especializa-se em orientar clientes através da complexidade de entrar no mercado laboral europeu de TI, oferecendo soluções personalizadas para responder às suas necessidades específicas. A sua vasta experiência em construir carteiras internacionais de clientes desde o zero dotou-a das competências e visão necessárias para impulsionar colaborações transfronteiriças de sucesso e entregar resultados excecionais.
O sector das Tecnologias de Informação continua em rápida expansão, impulsionado pela necessidade constante de inovação. Uma das estratégias que mais tem contribuído para melhorar a eficiência operacional é o nearshoring — ou seja, a contratação de especialistas de TI em países europeus, próximos geograficamente. Com o Brexit, o nearshoring tornou-se uma opção ainda mais atrativa para empresas britânicas que procuram manter acesso ao talento da União Europeia, sem os entraves burocráticos associados à contratação directa de estrangeiros.
Portugal emergiu como um destino de excelência para o nearshoring de TI, combinando talento altamente qualificado, domínio do inglês, estabilidade política e fiscal, e uma cultura de trabalho alinhada com a do Reino Unido. Cidades como Lisboa, Porto, Braga e Coimbra têm vindo a afirmar-se como hubs tecnológicos com uma crescente concentração de startups, centros de inovação e engenheiros de software com experiência internacional.
Portugal tem uma das populações com maior proficiência em inglês da Europa — ocupando consistentemente posições no Top 10 no índice EF English Proficiency. Os profissionais de TI portugueses estão habituados a trabalhar com equipas globais e a comunicar em inglês no dia a dia, o que facilita a integração em projectos internacionais.
O nearshoring de Tecnologias de Informação do Reino Unido para Portugal tem vindo a afirmar-se como uma solução estratégica que alia redução de custos a elevados padrões de qualidade técnica. Eis as principais vantagens adicionais desta colaboração:
Em comparação com o Reino Unido, os custos de contratação em Portugal são significativamente mais baixos, tanto em termos salariais como de encargos operacionais. No entanto, esta redução de custos não implica um compromisso na qualidade. Pelo contrário: os engenheiros portugueses são reconhecidos pela sua excelência técnica e capacidade de entrega em ambientes exigentes.
Portugal partilha o mesmo fuso horário que o Reino Unido durante grande parte do ano (GMT), e apenas uma hora de diferença no verão. Esta proximidade horária facilita a colaboração em tempo real, sem necessidade de ajustes operacionais ou gestão de equipas em turnos desalinhados.
O país possui uma das melhores coberturas de internet da Europa, redes de fibra ótica em expansão e zonas tecnológicas altamente equipadas, como o Taguspark ou o UPTEC. Esta infraestrutura garante fiabilidade e velocidade nos processos de desenvolvimento remoto.
A colaboração com equipas portuguesas permite às empresas britânicas focarem-se no core business, ao mesmo tempo que garantem a continuidade dos seus projectos tecnológicos através de parceiros confiáveis. As operações tornam-se mais ágeis e adaptáveis, permitindo ciclos de desenvolvimento mais rápidos.
Portugal disponibiliza incentivos fiscais e programas de apoio (como o Tech Visa, o Startup Visa, ou os benefícios para empresas tecnológicas no âmbito do Portugal 2030), tornando o investimento estrangeiro mais vantajoso e seguro.
O sistema de ensino português, em particular nas áreas de engenharia e tecnologia, produz milhares de profissionais altamente preparados todos os anos. As universidades portuguesas gozam de reconhecimento internacional e formam engenheiros com pensamento crítico, capacidade analítica e excelente preparação técnica.
Muitos profissionais portugueses têm experiência em sectores variados — banca, seguros, saúde, retalho, telecomunicações — e trabalham com equipas internacionais, o que os torna versáteis e prontos para integrar diferentes contextos de negócio.
Os engenheiros nacionais são proficientes em linguagens como Java, Python, C#, JavaScript, e frameworks modernas como Angular, React e Node.js. Domínio de DevOps, cloud (AWS, Azure, GCP), base de dados, mobile development, e AI/ML também fazem parte do seu perfil técnico.
A relação de nearshoring entre Portugal e o Reino Unido é sustentada por factores logísticos, culturais e tecnológicos que favorecem a fluidez da colaboração e a produtividade das equipas:
Tanto em Portugal como no Reino Unido, os profissionais de TI valorizam a responsabilidade, o rigor na entrega e a organização do trabalho. A adopção generalizada de metodologias Agile e DevOps permite alinhar rapidamente os fluxos de trabalho, com sprints, reuniões diárias e ciclos iterativos eficazes.
Para além do fuso horário alinhado, a curta distância entre os dois países permite viagens rápidas em caso de necessidade de encontros presenciais. Voos directos e frequentes ligam Lisboa, Porto e Faro a Londres, Manchester e Edimburgo.
Portugal é um dos países mais seguros da Europa e oferece estabilidade política e jurídica, com um ecossistema favorável ao empreendedorismo e à inovação. O enquadramento legal português está alinhado com as diretivas europeias, oferecendo confiança a empresas britânicas que desejam operar dentro do espaço da UE.
A formação técnica em Portugal dá grande importância à segurança da informação, e as empresas portuguesas estão cada vez mais focadas em garantir a protecção de dados, nomeadamente através do cumprimento rigoroso do RGPD. Isto assegura elevados padrões de segurança para parceiros internacionais.
Graças à oferta crescente de talento e ao apoio de empresas especializadas em outsourcing, as empresas britânicas podem escalar ou reduzir equipas com flexibilidade, respondendo rapidamente às necessidades dos projectos.
Os profissionais portugueses estão totalmente habituados a trabalhar remotamente, utilizando ferramentas modernas de colaboração (como Slack, Jira, Notion, Zoom, GitHub), o que garante um fluxo de trabalho eficiente e transparente.
O modelo de nearshoring entre o Reino Unido e Portugal oferece benefícios tangíveis e sustentáveis para ambos os lados da parceria:
As empresas britânicas beneficiam de uma redução significativa nos custos operacionais, ao mesmo tempo que acedem a talento técnico de topo. Portugal, por sua vez, reforça a sua atractividade enquanto hub tecnológico, atrai investimento estrangeiro e contribui para a criação de emprego qualificado no sector da tecnologia.
O nearshoring permite uma gestão mais flexível das equipas, adaptando a capacidade de desenvolvimento às necessidades específicas de cada projecto. Isto facilita a inovação, reduz a burocracia associada à contratação direta e optimiza a alocação de recursos humanos em ciclos de vida de produto mais ágeis.
A colaboração regular entre equipas portuguesas e britânicas promove o intercâmbio de experiências, boas práticas e know-how técnico, contribuindo para o desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras e o crescimento do ecossistema tecnológico europeu.
Se estiver à procura de um parceiro de confiança para nearshoring em Portugal, contacte a ITDS Portugal. Ajudamos empresas a integrar engenheiros de software de alto nível de forma rápida, segura e eficiente — com foco na qualidade, na proximidade cultural e no sucesso dos seus projectos.
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